Despedir-se do
passado é o primeiro passo para viver novas histórias. As perdas transformam,
fazem amadurecer e abrem espaço para o inesperado da vida. Basta ter coragem de
passar por elas
Deixar ir é... Viver
profundamente as despedidas, para aceitá-las e superá-las.
"A perda traz
sofrimento e amadurecimento. Põe nossos valores à prova. É o motor mais
poderoso para fazer pensar sobre o que realmente importa"
Viva e deixe morrer
Vida e morte, perda
e ganho são lados da mesma moeda desde a Antiguidade. Para algumas correntes da
filosofia grega, quem sabe morrer é aquele que aprendeu a viver. Assim, morte e
vida completam-se. Esse veículo poderoso de renovação está presente em suas
mitologias, como no episódio do nascimento do tempo, resultado da separação
dolorosa entre o céu e a terra. É o mesmo princípio de nossas narrativas
indígenas de criação, como a que conta que a vitória-régia surgiu depois que
uma índia se afogou por amor à lua - é por isso que ela abre suas pétalas à
noite. São histórias que tentam dar sentido à dor do adeus e ao milagre dos
nascimentos.
Deixar ir é... Reinventar nossas relações.
Deixar ir é... Encarar com alegria e responsabilidade as novas
fases da vida, mesmo que cheguem sem avisar.
O milagre da vida
Viver a despedida e
limpar a alma para que o novo chegue é um rito de passagem que abre espaço para
outras experiências. Sejam elas previstas ou não.
"Para que o
novo floresça, é preciso que algo morra.
É o que a natureza nos mostra com as estações do ano.
Ignorar isso é perder uma parte crucial da existência"
É o que a natureza nos mostra com as estações do ano.
Ignorar isso é perder uma parte crucial da existência"

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