terça-feira, 16 de julho de 2013

Confiança abalada.


Somos dignos de confiança quando a merecemos. Como assim? Em nosso dia a dia recebemos a todo instante um voto de confiança das pessoas, partimos dela para assim, a mantermos ou a perdermos. Nós olhamos para as pessoas a princípio e acreditamos nelas até que algo aconteça que abale essa confiança.
Quando a confiança é abalada é difícil retomar ela, porque algo se quebra nesse instante. Quando mentimos para nossos pais e somos descobertos, há uma grande decepção que surge e nesse momento, o pai ou a mãe percebe que seu filho (a) já não é mais tão inocente assim e que, portanto é preciso avaliar melhor cada situação antes de confiar plenamente nele novamente.
Quando perdemos a confiança do nosso chefe, da nossa esposa ou do nosso marido, dos nossos pais ou dos nossos filhos, dos nossos amigos ou dos nossos colegas de trabalho, entre outros, a desconfiança se instala o que gera uma relação tensa. É triste não poder confiar em alguém que disse que iria manter em segredo algo íntimo seu... É desconfortável viver com alguém que mente, até mesmo para si mesmo... É complicado administrar uma relação onde não há mais confiança de um dos lados...
Uma vez quebrada a confiança é difícil reparar ela se não houver o perdão de coração, porque a tendência é sempre duvidar dessa pessoa. Para a pessoa que perdeu a confiança em si depositada, fica a percepção do ocorrido somente quando surge o seu amadurecimento, do quanto ela está fazendo mal para si mesma ao mentir, ao omitir algo das outras pessoas. Quando ela se dá por conta, desperta, o sentimento de vergonha é grande e a busca pela reparação se torna iminente...
Reconquistar a confiança de alguém que você perdeu nem sempre é possível, depende do tamanho do estrago feito pelas suas atitudes. Porém, quando o arrependimento é sincero, pode levar muito tempo, mas se busca com paciência e tolerância o perdão dessa pessoa. Então entenda, se você está nessa situação, que a confiança depositada em cima de você foi traída, seja pelo que foi dito, pelo que foi feito, pelo que foi omitido... Aceitar que você “pisou na bola” é um bom início para retomar o caminho de merecer ter a confiança das pessoas. Tenha paciência com elas, foi você mesmo que gerou essa desconfiança... Foi você que abusou dos bons sentimentos dela em relação a você...
Assumir seus erros e conscientizar-se das consequências deles permite que se perceba o tamanho e o alcance do estrago feito. A má fama de alguém normalmente está ligada a isso... Seja pelo lado de quem denigre (e aí esse alguém é descoberto e perde a confiança), ou porque não merece a confiança os demais passam a ser alertados para também não dar créditos a essa pessoa. Trata-se de um jogo de dominós, onde derrubada a primeira peça, as demais caem em seguida, uma atrás da outra...
Quando estamos diante de uma pessoa que abalou nossa confiança, seja porque que motivo for, e que percebeu seu erro temos dois caminhos: aceitamos sua falha e a perdoamos de coração ou decidimos nos afastar dela. Há níveis de perdão, o 1º nível você nem quer ver essa pessoa, mas com o passar do tempo, você consegue novamente ver nela boas intenções... Pode demorar muito tempo, mas é necessário da nossa parte que haja uma busca pelo perdão, se o que aconteceu se transformou em mágoa e rancor. Esses sentimentos somente fazem mal a nós mesmos, ninguém mais.
Somente com compaixão podemos encarar nosso próximo e com carinho perceber o melhor para aquela situação: falar ou calar, afastar-se ou dar um crédito de confiança a mais, perdoar ou ressentir-se... Uma coisa é fato, enquanto a pessoa não se dá por conta do mal que está fazendo (em especial a si mesma) ela tende a ser extremamente nociva a todos que estão por perto dela. Cautela nesses momentos é fundamental, prevenir-se sempre é uma boa escolha e atitudes precisam ser tomadas por conta disso... E, quando a pessoa despertar para o que ela fez, olhe nos olhos dela e perceba se isso é do fundo do seu coração, se o seu arrependimento é sincero... Do contrário, pode ser que ela esteja novamente, manipulando você e traindo assim a sua confiança, de novo! Nessa hora, afastar-se é uma boa opção, para que você aceite o momento dela e possa seguir em frente no seu caminho... Saber distinguir quando é hora de novamente dar um voto de confiança é fundamental, porque essa pessoa pode sim, se arrepender profundamente do que ela fez e buscar a sua libertação do passado através de um voto de confiança seu. Pense nisso!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Entre você e Deus – Madre Teresa de Calcutá


Muitas vezes, as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as, assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e inimigos verdadeiros.
Vença, assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco, assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz, assim mesmo.

O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem, assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante,
Dê o melhor de você, assim mesmo.

Veja você que, no final das contas é
Entre Você e Deus e não entre você e os homens.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Olhai para suas sementes!

                   
 Vejam aonde elas são jogadas e do que elas são feitas. Algumas sementes são feitas de amor e luz, caridade e justiça, compreensão e compaixão, outras são de ira e discórdia, mágoa e rancor, ressentimentos e injúrias.
Muitas vezes não enxergamos do que é feito as nossas sementes e simplesmente atiramos ou despejamos em qualquer lugar, sem se ater do risco e dos problemas futuros que possamos causar ao nosso próximo.
Lembremos que, alguns lugares são férteis e outros não; mas, sua terra é fértil para qual tipo de semente? A semente do amor ou da discórdia?
Deves preparar vosso coração que é a sua terra, o seu terreno para ser fértil, para brotar o amor e a luz, a sabedoria e o entendimento, para que possa alicerçar frutos dos mais saborosos e nutritivos que possa se aproveitar.
Uma terra que não é boa não vai abrigar uma semente boa, assim como uma terra que é preparada para boa semente, não vai abrigar uma semente ruim.
Deves tomar cuidado com sua semente e aonde vai jogá-la. Procurai avaliar vossas atitudes todos os dias, pois somos terras em constante transformação.
Devemos nos preocupar com o que fazemos, pois uma semente atirada em terreno fértil a ela, não há mais volta, pois a semente pode crescer e brotar rapidamente, a ponto de se enraizar e ser difícil de ser arrancada.
Portanto, irmãos que estão em busca de sabedoria e entendimento. Deve preparar vosso terreno que é o vosso coração, para abrigar a semente do amor. Deve alertar aqueles irmãos que, infelizmente, deixam que seus corações abriguem desejos e formas nocivas a sua própria existência. 
Deve se preocupar com que semente é jogada (palavras e ideias), pois essas que são ruins são as que brotam com mais rapidez, e uma vez que se enraizou, será difícil de arrancar.
Aquele que joga a semente da discórdia, geralmente já se nutre do fruto nocivo que já habita em teu ser. Que semente você quer jogar?
Pensem e reflitam.
Com amor,
Eu sou luz.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Para o resto de nossas vidas.


Existem coisas pequenas e grandes, coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida de cada um de nós.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcaram e irão nos marcar, que irão mexer com a nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela vida afora colecionando essas ocorrências, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu em nossos dias, que deixou marcas; cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso, serão marcas. Umas mais profundas, outras superficiais, porém, com algum significado também.
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros, talvez não tenham a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha nos dito num determinado momento.
Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de Natal, uma palavra amiga num momento preciso.
Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso. Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo.
 Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas em nossas memórias.
Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram objeto do nosso amor e, ainda outras por terem nos magoado profundamente – essas que aguardam nosso perdão.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou de tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou de realidades.
Pensemos sempre que hoje é só o começo de tudo, e que se houver algo de errado, ainda está em tempo de ser mudado, e que o resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.
*   *   *
A vida não é uma correnteza bravia que nos leva adiante, ou, pelo menos, não deveria ser.
Precisamos saber que estamos no comando de nossa embarcação, e que somos nós que escolhemos as direções, as velocidades, os destinos.
Não nos deixemos levar pelo transcorrer dos dias. Não deixemos a vida passar por nós e, sim, passemos pela vida, conscientes de tudo, do que devemos fazer, de quem precisamos amar, de quem precisamos perdoar.
A vida não é uma correnteza bravia que nos leva adiante, é o rio que vislumbramos do alto da cabine de comando de nosso Espírito, o rio que devemos percorrer empregando todo o nosso esforço.