sábado, 3 de agosto de 2013

Todos temos direitos e deveres.


Direitos todos temos, no pentagrama das nossas existências. Em confronto
com o que existe à nossa retaguarda, somos privilegiados pelas conquistas que o tempo nos
premiou na ascensão da vida. Porém, não podemos nos esquecer dos deveres a cumprir diante
dos outros, que viajam conosco no mesmo comboio planetário. Compete a nós respeitar
os que nos ajudam a viver, para que o próprio respeito nos garanta a tranquilidade. Temos
competência de fazer o que desejarmos que seja feito. No entanto, podemos assumir
com isso dívidas para com os nossos irmãos, se os nossos feitos não compartilharem com a
harmonia da criação.
O nosso direito é ser honesto e o nosso dever é respeitar a vida que o semelhante
leva, de modo que o tempo seja gasto somente na educação que nos compete adquirir.
O nosso direito é a honra onde quer que andemos e o nosso dever é o encargo de
trabalhar em silêncio nos moldes do exemplo, para ajudar quem ainda não percebeu os valores
das virtudes espirituais. O nosso direito é nos interessar pelo auto aprimoramento e a
nossa incumbência é trabalhar constantemente pela paz de todas as criaturas de Deus.
A condição nossa, de espírito que já despertou para a luz, é o imperativo
sagrado de ajudar a quem quer que seja, sem exigências descabidas, que possam nos levar ao
orgulho e à vaidade. Autoridade devemos ter, e é justo que a exercitemos nos domínios das
nossas emoções inferiores, porque, aí, a nossa missão se engrandece diante de todas as criaturas
que vivem conosco. Alistemo-nos no exército da salvação de nós mesmos, e entremos
na lição. Vamos lutar! Essa é uma guerra e não podemos fugir dos objetivos a que nos propusemos.
É uma conquista altamente valiosa, a conquista de nós mesmos. Estamos enfermos
e tão enfermos, que somente a cirurgia pode nos aliviar, a cirurgia moral. O terapeuta, quando
chega às portas da perfeição, trata somente dele mesmo, porque só ele se conhece bem, e
sabe, depois de Deus, os meios corretos da cura completa. Só ele mesmo conhece os segredos
da sua própria natureza e aplica os medicamentos correspondentes às suas necessidades.
Meu irmão, já analisaste todos os dias, se respeitas os direitos alheios, pelos
pensamentos, palavras e ações? Se não, fizer isso e começar a trabalhar dentro de ti mesmo.
Planta e cuida da terra, que o crescimento pertence ao Senhor, que nunca faltará com o
Seu amor e a Sua bondade. A prerrogativa de todos os seres é viver bem consigo mesmo.
Entretanto, temos grandes atribuições para com o próximo, que não pode sofrer com custo
para a nossa felicidade. Vigia a tua palavra, pois ela, sem a devida harmonia, incomoda quem
te ouve e desinquieta quem te acompanha.
Somos responsáveis pelo que somos e fazemos. Recebemos de volta o que
damos em todas as dimensões da vida. O comportamento da alma pode ser luz ou treva nos
teus próprios caminhos. Em tudo o que fizeres, lembra-te desta palavra: Respeito ? que os
teus direitos serão resguardados pela lei, que nada esquece.

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